De lá pra cá
Subo e desço
ruas, escadas
ladeiras, dias
Mochila nas mãos
sol na cabeça
chuva nos pés
Em qual porta entrar?
Nanda
terça-feira, 29 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Um samba sobre as crianças
Em minha casa
brotam flores de
cores azuis, amarelas
e eu
Os seus cheiros fortes
transbordam como águas
correntes
Inundando a morada de vida
Por lá, descobriram
modos de cultivar a
alegria em tons
chorosos
Há crianças,meninos,
por todos os lados
O menino mais velho
tem asas e cabelos de anjo
O segundo, larga passos de dança
E Pedro, a toda hora faz um samba
Nanda
Para meus pequenos: Raniery, Arthur e Pedro
brotam flores de
cores azuis, amarelas
e eu
Os seus cheiros fortes
transbordam como águas
correntes
Inundando a morada de vida
Por lá, descobriram
modos de cultivar a
alegria em tons
chorosos
Há crianças,meninos,
por todos os lados
O menino mais velho
tem asas e cabelos de anjo
O segundo, larga passos de dança
E Pedro, a toda hora faz um samba
Nanda
Para meus pequenos: Raniery, Arthur e Pedro
terça-feira, 22 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
Acédia.
Não espero nada dos outros, tampouco de mim,
Não pedi para nascer, e vou ter um fim,
Solilóquios comigo mesmo, como um Anarca,
Ó viver, tarefa árdua...como uma eterna ressaca.
Na trilha de Jünger, Mäinlander e Cioran,
Conviver, dialogar... tornou-se um vazio afã,
Tento louvar a vida, mas a vida não se afirma,
O Nada se esparrama, de baixo a cima.
Sigo meus passos, pleno de vazio,
A acédia perpassa-me, como um rio,
Espraiando-se em um desejo de nada desejar...
Marcelo Primo
Projetos de vida cheiram a non-sense,
Abdico, já que nada a mim pertence,
Como um lobo da estepe, só me resta vagar...
Não pedi para nascer, e vou ter um fim,
Solilóquios comigo mesmo, como um Anarca,
Ó viver, tarefa árdua...como uma eterna ressaca.
Na trilha de Jünger, Mäinlander e Cioran,
Conviver, dialogar... tornou-se um vazio afã,
Tento louvar a vida, mas a vida não se afirma,
O Nada se esparrama, de baixo a cima.
Sigo meus passos, pleno de vazio,
A acédia perpassa-me, como um rio,
Espraiando-se em um desejo de nada desejar...
Marcelo Primo
Projetos de vida cheiram a non-sense,
Abdico, já que nada a mim pertence,
Como um lobo da estepe, só me resta vagar...
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