segunda-feira, 26 de novembro de 2012

FIM


Um baú cheio de silêncio.

Nanda

Meu último pulsar por você



Amor é coisa que simplesmente aparece
assim como uma nuvem que vem num lindo dia de céu azul
e passa vagarosamente.
As horas  bem que passa...o amor, esse insiste em vagar nos meus dias, é como um trem
que sempre volta para a estação

O amor
 tem sido doloroso, frio como a chuva
que cai todos os dias aos poucos, o sol vez e outra visita a janela
mas rapidamente a chuva inunda cada pedaço do que habito e do que habita em mim.

Logo vai chegar a primavera, sei, flores se abrem

e vou poder soltar minha dor de amor pelas ruas, no meu
caminhar.
Tenho esperado a primavera assim como a estação espera todos os dias o trem
por que dor de amor pesa demais
eu bem que podia ser passarinho pra soltar essa dor no ar

Mas nasci bicho gente, daqueles que acreditam em amor eterno

e refaz caminhos já feitos, igual a um trem de volta a estação... Valei-me deus!!!
Sou fadada, portanto ao amor sem fim, sofrer sem fim
amar sem fim

O amor que às vezes é primavera outras inverno

tem doído, corrói meus trilhos, estremece minhas veias
mas ai eu clamo, imploro a noite a sua chegada
e adormeço... O outro dia? Ah! O outro dia renasce
assim como o trem que chega vagarosamente na estação e eu sofro de amor novamente
valei-me deus!!!!!


Nanda