hai-kai pra vc
Janela abre
borboletas
estômago voa
Nanda
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
É uma des-culpa.
Não foi do vinho
nem das velas
que se fez a noite
Foi da vontade
silenciada
que gritava no olhar
Foi da umidade
aquecida
pelas pestanas
ao se fecharem
Dos olhos sorrateiros
que não obedeciam
e teimavam em piscar,
fechar
dormir.
Cadê o meu corpo
que não era meu?
Ainda não o cheiro
os lábios
o abraço
A voz enternecida
que tentei fazer
sufocava no peito
a des-culpa,
dez-culpas,
desculpa,
que tive medo de ter.
Não, não foi o vinho.
Ele não existiu – o
vinho.
Foi a fumaça.
Que some fácil e
dissipa no ar
como a des-culpa quer
fazer.
moi. 12 de dezembro de 2011.
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